Em meio à baixa do mercado de criptomoedas ao longo de 2022, a importância de diversificar investimentos com produtos que ofereçam proteção à volatilidade do mercado voltou a ser assunto entre investidores.
E nesse sentido, o investimento em ativos tokenizados é uma interessante alternativa para conhecer. Afinal, a tokenização abre oportunidades para que mais pessoas tenham acesso a investimentos de alto desempenho. Isso por um custo inicial bem mais baixo que no mercado tradicional e com menor burocracia.
Achou interessante e quer saber como funciona essa modalidade? Então siga a leitura para descobrir como o investimento em ativos tokenizados pode ser usado para diversificar seu portfólio de investimentos.
Como funciona o investimento em ativos tokenizados?
Ativos tokenizados são os bens, serviços ou produtos financeiros tradicionais que foram transformados em tokens. Esses bens e serviços incluem obras de arte, recebíveis, ações de empresas, imóveis, entre outros.
Esses ativos digitais são criados por meio do registro na Blockchain, através de um processo conhecido como tokenização. Ao serem transformados em tokens, os ativos podem ser fracionados e distribuídos para um maior número de pessoas a um preço muito mais acessível.
Além disso, como são uma representação digital, os ativos tokenizados são comprados, vendidos e armazenados de forma totalmente online e digital. Isso traz mais praticidade, alcance e liquidez para os investimentos, em comparação com o mercado tradicional.
Por que ativos tokenizados são boas opções para diversificação?
O investimento em ativos tokenizados é interessante para diversificação porque pode render mais do que produtos de renda fixa. Além disso, em muitos casos, esses tokens estão descorrelacionados da bolsa, ficando menos suscetíveis às mesmas oscilações bruscas do mercado.
Um exemplo é o investimento em tokens lastreados a obra de arte, lançados em novembro pela corretora Coinext, já que o mercado de arte segue toda uma dinâmica própria e não as mesmas tendências do mercado de ações e criptomoedas, por exemplo.
Além de permitir o acesso de mais pessoas a investimentos de alta performance que antes estavam disponíveis apenas para grandes investidores e empresas, a aplicação em ativos tokenizados é uma forma de investir em produtos como precatórios e royalties musicais sem as burocracias do mercado tradicional.
Isso porque toda a operação é feita por meio da Blockchain, de forma completamente digital, rápida e barata.
Como diversificar a carteira com ativos tokenizados
Após analisar seu perfil de investidor para entender quais ativos podem compor melhor sua estratégia, fica mais fácil estudar as opções de ativos tokenizados disponíveis de acordo com seus objetivos. Alguns dos mais conhecidos e promissores são:
- Token de royalties musicais: Royalties são os valores pagos aos detentores dos direitos autorais sobre uma música toda vez que ela é reproduzida. Os tokens de royalties musicais são a representação digital de parte dos recebíveis desses direitos. Investidores desses tokens recebem renda passiva mensalmente com o pagamento dos royalties.
- Token de precatório: Os tokens de precatório são a representação digital dos títulos de dívida pública que pessoas físicas ou jurídicas têm a receber. Quem investe em precatórios lucra com a diferença entre o valor antecipado ao cobrador e o valor recebido quando o pagamento judicial é feito, incluindo juros e correção monetária.
- Token de obra de arte: Os tokens de arte representam a propriedade fracionada de uma obra, como uma pintura. Quem possui esse token passa a ter o direito de ser remunerado quando aquela peça for vendida a algum colecionador.
Você encontra todos esses tokens para investir na Coinext e o lançamento segue um calendário específico. Por fim, lembramos que antes de comprar seus tokens, é preciso estudar as condições de cada operação, rentabilidade projetada e riscos envolvidos em cada investimento.
Afinal, a aplicação em tokens apresenta os mesmos riscos de outras operações de renda variável, como especulação e liquidez, além dos riscos específicos atrelados ao tipo de ativo ao qual o token está lastreado.
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