Wesley Lopes, 26 anos, advogado paulista e “ex-Bayer” e Guilherme Micheline, 25 anos, administrador de empresas e diretor financeiro de um dos maiores hospitais odontológicos do Brasil, se conheceram no maior programa de lideres do país, Prólider, e, juntos, criaram solução inovadora voltada para microempreendedores.
Foi no Prolider que o caminho dos jovens se cruzaram com um único objetivo: Ajudar pessoas.
O programa Prolider reúne líderes jovens de todo o país com o foco de criar soluções inovadoras para solucionar problemas do Brasil, possuindo formações e mentorias com grandes empresários, professores e estudiosos do território brasileiro.
“No final do Prolider temos que identificar um problema que o Brasil possui e, com isso, escalar uma solução criando um empreendimento para ajudar a resolver o problema encontrado.” – explica Wesley.
“Vários problemas foram vistos, porém, junto com Guilherme, nos juntamos e criamos uma solução escalável e de grande impacto. Diferente dos outros empreendimentos que foram lançados pelo Prolider, optamos por juntar nossas formações para melhorar a vida das pessoas, com isso, surgiu nosso empreendimento, a “BASS”, no qual utilizamos a cessão de crédito para auxiliar microempreendedores e pequenos negócios a recuperar valores que foram inadimplidos a partir da pandemia.” – Completa o advogado.
“Percebemos que muitas empresas acabam ficando com créditos que não conseguem receber. Isso é extremamente prejudicial para os empreendedores, especialmente os micro e pequenos, pois mesmo já tendo vendido e tendo dinheiro a receber, eles não conseguem transformá-lo em recursos financeiros reais para sustentar suas operações, pagar salários investir no negócio e gerar mais empregos, enquanto cria uma disparidade significativa, já que grandes empresas e bancos têm acesso a ferramentas que lhes permitem liquidar esses créditos e transformá-los em caixa rapidamente. Por outro lado, o pequeno empreendedor muitas vezes não tem acesso a essas mesmas ferramentas e recursos, o que o coloca em uma posição muito mais vulnerável. “Sabemos que a realidade do pequeno empreendedor brasileiro é vender o almoço para pagar a janta, mas o que fazer quando já vendeu o almoço, e não recebeu? Compra a janta como?” completa Guilherme Micheline
O Sebrae realizou um levantamento junto a pequenos negócios para compreender os impactos da pandemia e constatou que os microempreendedores foram os mais afetados durante e após o vírus do COVID 19, no qual 29% dos microempreendedores do país encerraram seus negócios após 5 anos de atividade e 21,6% das microempresas finalizaram seus serviços durante a pandemia.
“O nosso foco é gerar emprego e renda, atualmente os microempreendedores e pequenas empresas geram renda e empregos, com isso, se ajudarmos essas pessoas a recuperar valores perdidos, certamente ajudaremos a mais empregos serem abertos e reconstruídos.” – afirma a dupla.
Atualmente, com poucos dias de operação a solução já junta mais de vinte mil reais em créditos e a expectativa é que, até o final do ano, ela seja dona e aproximadamente quinhentos mil reais em créditos sendo recuperados.
