Brasil leva prêmios em regionais de FRC em São Francisco e Nova Iorque

A equipe Niobio, de Campinas, competiu com outras 39 equipes em Long Island

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Equipes do SESI de São Paulo disputam modalidade mais avançada da robótica e ganham reconhecimento por liderança, inspiração, trabalho em equipe e empreendedorismo

A cada temporada, as equipes brasileiras têm conquistado mais espaço e reconhecimento  nos prestigiados torneios internacionais da FIRST Robotics Competition (FRC). Essa modalidade é considerada a mais avançada entre as competições de robótica da FIRST, envolvendo alunos do ensino médio que constroem e competem com robôs gigantes, com até 55 kg e 1,5 metro de altura.

Na semana passada, foram realizados os regionais de São Francisco, na Califórnia, e de Long Island, em Nova Iorque, onde competiram 41 e 39 equipes, respectivamente, dos Estados Unidos, Índia, Turquia e Brasil. E os estudantes brasileiros brilharam nesses eventos!

As equipes das escolas do Serviço Social da Indústria (SESI) se destacaram no cenário internacional. As equipes participantes foram a Nióbio 7566, de Campinas; a Megazord 7563, de Jundiaí; a Robonáticos 7565, da capital paulista; e a Octopus 7567, de Bauru.

As três últimas equipes foram premiadas, e o técnico da Megazord, Rafael Mendes Capovila, recebeu um dos principais prêmios, o Woodie Flowers Finalist. Essa conquista permitirá que ele concorra a essa mesma categoria no mundial de Houston, que acontece entre os dias 20 e 23 de abril.

Confira a lista de prêmios das equipes brasileiras do SESI:

  1. Woodie Flowers Finalist Award – O técnico Rafael Capovila vai concorrer ao título mundial de melhor técnico por seu trabalho em educação digital e pela inspiração que proporciona aos jovens nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática (STEAM).
  2. Dean’s List – Bruno Zomignani Perciani, da equipe Megazord, venceu na categoria que reconhece valores como liderança e inovação durante a participação dos jovens na competição.
  3. Team Spirit Award – A equipe Robonáticos, da cidade de São Paulo, foi reconhecida pelo trabalho em equipe e pelo espírito colaborativo e entusiasmado.
  4. Entrepreneurship Award – A equipe Octopus recebeu o prêmio que valoriza o empreendedorismo do time, avaliando suas habilidades em planejamento e negócios.

Essas premiações mostram o potencial e o talento dos estudantes brasileiros na área da robótica e evidenciam a qualidade das escolas do SESI que promovem e incentivam o desenvolvimento de habilidades tecnológicas e criativas entre os jovens.

Além dessas conquistas, outras equipes brasileiras também se destacaram. A equipe Under Control 1156, do colégio particular Marista Pio XII de Novo Hamburgo (RS), garantiu sua vaga no mundial ao vencer o Chairman’s Award, o prêmio principal do torneio, no regional de Orlando, na Flórida.

E não para por aí! A The Brazilian Trail Blazers 1772, de uma escola pública de Gravataí (RS), recebeu o Innovation in Control Award no regional de Bosphorus, na Turquia, consolidando ainda mais o reconhecimento internacional das equipes brasileiras de robótica.

É uma verdadeira celebração do talento e da dedicação desses estudantes, que representam o país com orgulho e competência nos maiores torneios de robótica do mundo. O Brasil se destaca na arena internacional, mostrando que temos potencial para continuar impulsionando a ciência e a tecnologia em direção ao futuro .

Nesse contexto, o empreendedorismo ganha espaço entre os jovens, que veem nas competições de robótica uma oportunidade de desenvolver habilidades empreendedoras e de gestão. Além disso, o cenário de inovação e tecnologia favorece o surgimento de startups que buscam soluções criativas para os desafios do mundo atual.

Essas competições também refletem no crescimento do mercado de robótica e automação, impulsionando as profissões do futuro nessa área. Com o avanço tecnológico, as carreiras relacionadas à robótica têm se tornado cada vez mais promissoras, criando um ambiente propício para o surgimento de cursos técnicos e tecnólogos voltados para essa temática.

O Brasil, com sua participação ativa nas competições de robótica, contribui para o fortalecimento da indústria nacional e aprimoramento do mercado de trabalho no setor tecnológico. O empenho e dedicação dos jovens estudantes na iniciação profissional em robótica reflete positivamente no Produto Interno Bruto – PIB do país e no desenvolvimento tecnológico e científico.

Diante dos desafios enfrentados em meio a um cenário global de inflação e aumentos nos custos operacionais, é inspirador ver como a robótica se torna uma poderosa ferramenta para a formação de novos talentos e para o desenvolvimento sustentável da sociedade. A trajetória desses jovens empreendedores, aliada ao suporte das escolas e instituições de ensino, mostra como o investimento em educação e tecnologia é fundamental para o progresso do país.

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