Votação da PEC dos Benefícios foi adiada para pedido de vista

Imagem de cédula de 100 reais na frente de nota de 50

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Nesta quarta-feira (06/07) na Câmara Dos Deputados foi adiada a votação da PEC dos Benefícios. Dado que a comissão especial solicitou o adiamento na madrugada de terça para quarta. O motivo do adiamento foi por conta de um pedido de vistas, a reunião aconteceu durante a noite e rolou críticas por parte da oposição.

O relator manteve o texto aprovado no Senado Federal que prevê o custo de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos. Conforme informamos aqui no blog, o deputado federal Danilo Forte (União Brasil – CE) pretendia negociar a inclusão de mais um benefício. Neste caso seria para atender os motoristas de aplicativo.

No entanto, o governo interferiu neste caso, para impedir a entrada de mais auxílios e de fazer mais mudanças na PEC. Principalmente, por conta do ministro da Economia Paulo Guedes, que já definiu que o limite de gastos seria de R$ 50 bilhões. Visto que a inclusão deste benefício gera ainda mais gastos.

Ao que tudo indica a proposta volta ainda essa semana para votação na Câmara dos Deputados. Principalmente, pela urgência do governo para a sua aprovação, aliás foi durante a reunião desta terça-feira (5) que houve discussões na comissão. Inclusive a PEC está recebendo muitas críticas de vários setores.

PEC eleitoral é kamikaze

Especialistas em economia, criticam por conta do rombo que a PEC dos Benefícios gera nas contas públicas. Mesmo diante das necessidades da população que passa dificuldades, as críticas por conta do pacote de benefícios não param. Os oposicionistas chamam a PEC de eleitoreira e parte dos especialistas em economia e gastos públicos concordam e chamam Kamikaze.

Entretanto, a oposição vota a favor da PEC. Por conta das dificuldades sociais que as pessoas mais pobres estão vivendo. Os especialistas econômicos alertam sobre os gastos e ressaltam as consequências da PEC Kamikaze na economia brasileira em 2023.

Ambos os argumentos têm as suas razões

Visto que com a crise gerada pela Pandemia do coronavírus gerou vários problemas. Segundo a FioCruz, ela causou impactos sociais, econômicos, políticos, culturais, e históricos. Sem contar a saúde das pessoas que tiveram que viver em confinamento. Muitas famílias estão passando dificuldades, é o que revelou a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

Ela divulgou que 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer. Além disso, 14 milhões vivem em insegurança alimentar grave. Em um país onde pessoas estão passando fome, fica difícil recusar ajuda. No entanto, é um auxílio tardio que poderia ter sido mantido, quando foi criado o Auxílio Emergencial de R$ 600.

Aliás, foi por conta disso que o governo decidiu aumentar o Auxílio Brasil. Visto que foi neste período de pagamento do Emergencial durante a pandemia, que o presidente estava bem nas pesquisas eleitorais. Entretanto, não podemos fechar os olhos para os problemas que essa medida gerará nas finanças brasileiras.

Por fim, não é apenas o teto de gastos o nosso único problema, tem vários outros que serão impactados com a PEC Kamikaze. Deste modo, para ficar por dentro do que está ocorrendo no governo que pode impactar a economia. Basta continuar acompanhando.

Continue acompanhando o Se Torne Investidor para mais notícias sobre economia!

Fontes: UOL, Câmara dos Deputados, Fio Cruz.

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