Deflação recorde: preço dos alimentos segue em alta

Imagem de carrinho de supermercado no corredor

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo sofreu uma queda no mês de julho, o recuo é o maior desde janeiro de 1980. Essa é a primeira deflação depois de mais de dois anos. Um dos motivos para queda foi impulsionada pelo, os preços dos combustíveis, contudo houve recuos em outros grupos. 

Nesta última terça-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA de julho que ficou em 0,68%. Essa é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada ainda em janeiro de 1980. Ou seja, aos 42 anos não houve uma queda na deflação como essa.

Foram pesquisados nove grupos que representam produtos e serviços, e dois deles apresentaram deflação em julho. Os demais mantiveram os preços em alta. No setor de transporte sofreu uma queda e ficou com -4,51%. Deste modo acabou contribuindo para o impacto negativo do índice do mês de julho. 

Deflação

Outro grupo que houve recuo nos preços foi na habitação em -1,05%, com impacto de -0,16 p.p. No entanto, a variação positiva está no grupo de alimentação e bebidas que registrou 1,30% que acelerou em relação a junho, que ficou em 0,80%. No setor dos vestuários, 0,58%, saúde e cuidados pessoais 0,49%, Educação, 0,06%, e Despesas pessoais 1,13%. Assim como, artigos de residência 0,12% e comunicação 0,07%.

Combustíveis

Um dos motivos para queda no grupo dos transportes se deve principalmente pela redução da gasolina e do etanol. Nesse sentido, a gasolina foi a que mais contribuiu para este aspecto negativo. Ainda dentro deste setor foi registrado que alta no preço das passagens áreas destacando 8,02%. O transporte por ônibus também entrou no positivo, tanto que houve reajuste de 11,36% na cidade de Salvador, no Estado da Bahia. 

Alimentos em alta

A princípio o IPCA de julho registrou deflação de 0,68%, mas, a inflação dos alimentos e bebidas segue em alta. Os dados da inflação oficial do país registram que o leite longa vida está 25,46% mais alto e 14,06% os derivados do leite. Os tubérculos, raízes e legumes tiveram queda de 15,62%, o destaque ficou para o tomate ficou em 7,45% mais caro.

Assim como a batata-inglesa, cenoura e cebola. Entenda que essa alta nos alimentos tem como fatores o período de entressafra que ocorre entre os meses de março a outubro. Neste período as pastagens estão mais secas devido à estações que ficam com baixa umidade em grande parte do país. 

Por fim, a pesquisa realizada pelo IBGE abrange o IPCA de famílias que possuem rendimentos de 1 a 40 salários mínimos. Residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Distrito Federal. 

Fonte: IBGE, Agência Brasil

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